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Neste roteiro na Índia Central, descubra a história, a cultura a espiritualidade indiana. Do dinamismo da capital New Delhi à serenidade de Dharamsala; do magnífico Templo Dourado de Amritsar à cerimônia espiritual noturna de Varanasi, a cidade mais antiga do mundo; entre o exotismo dos templos de Khajuraho e o esplendor melancólico dos pavilhões chhatris de Orchha; no monumental Forte Gwalior à Bhopal, e seus sítios arqueológicos; nas fortalezas e palácios de Mandu, entre o legado da dinastia Holkar em Maheshwar: aventure-se nesta jornada extraordinária inesquecível e engrandecedora.
Delhi - Dharamsala - Amritsar - Varanasi - Khajuraho - Orquídea - Gwalior - Bhopal - Mandu - Maheshwar - Delhi
18 dias / 17 noites
Destaques
- Explore Old Delhi durante um divertido passeio de riquixá
- Descubra influências tibetanas em Dharamsala
- Deixe-se envolver pela atmosfera mística do Golden Temple (Templo Dourado)
- Assista à cerimônia noturna de passagem do comando na fronteira de Wagah
- Emocione-se com o charme misterioso da cerimônia noturna de Varanasi
- Admire a arquitetura e as esculturas excepcionais de Khajuraho e Orchha
- Mergulhe na história do majestoso Gwalior Fort (Forte Gwalior)
- Descubra as misteriosas pinturas rupestres de Bhimbetka
- Conheça o lindo vilarejo de Sanchi
- Apaixone-se por Mandu, uma cidade cheia de segredos e vistas fabulosas
- Embarque em um cruzeiro noturno pelo rio Narmada desde Maheshwar
Incluído
-
Acomodacao
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Transporte
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Guia
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Entradas
Não estão incluídos: seguro de viagem, gorjetas e qualquer despesa de natureza pessoal
Extensões
Cidades
PLANO DE VIAGEM
Dia 1
Delhi
Dia 2
Delhi
Dia 3
Delhi - Dharamsala
Dia 4
Dharamsala
Dia 5
Dharamsala
Dia 6
Dharamsala - Amritsar
Dia 7
Amritsar
Dia 8
Amritsar-Varanasi, via Delhi
Dia 9
Varanasi - Khajuraho
Dia 10
Khajuraho - Gwalior, via Orchha
Dia 11
Gwalior
Dia 12
Gwalior - Bhopal
Dia 13
Bhopal, excursion to Sanchi
Dia 14
Bhopal
Dia 15
Bhopal - Maheshwar
Dia 16
Maheshwar
Dia 17
Maheshwar
Dia 18
Depart Delhi
Chegada a Delhi. Após passar pela alfândega e imigração, nosso representante irá recebê-lo no saguão de desembarque do aeroporto e seguirá com você no traslado ao seu hotel.
• Pernoite em Delhi
Após o café da manhã, comece sua visita em Old Delhi, a parte antiga da cidade. Descubra o emblemático Forte Vermelho que se estende por 2.000 metros. Em seguida, faça um passeio pelo animado mercado Chandni Chowk e explore Jama Masjid, a maior mesquita da Índia. Deguste a autêntica culinária mogol parte integrante da gastronomia indiana, e visite o Raj Ghat, o memorial que marca o local de cremação de Mahatma Gandhi. Em seguida, admire o Qutb Minar, o mais alto minarete de tijolos do mundo, consagrado como Patrimônio Mundial da UNESCO, e visite a Tumba de Humayun, também patrimônio da UNESCO, o primeiro jardim tumba do subcontinente indiano cujo estilo arquitetônico inspirou o projeto do Taj Mahal. Descubra também “New Delhi Imperial”, suas grandes avenidas arborizadas e edifícios principais. Outras atrações imperdíveis incluem a Praça Connaught, o Palácio Presidencial e o portal India Gate.
• Pernoite em Delhi
Pela manhã, embarque no voo para Dharamsala. A cidade divide-se em duas partes: há 1650 m de altitude, visite o mosteiro, a escola tibetana e a biblioteca. Na outra parte, se situa o centro administrativo. O distrito de Mcleod Ganj, nomeado em homenagem a David McLeod, vice-governador de Punjab da época do domínio britânico, é atualmente chamado de Little Lhasa devido à sua grande população de refugiados tibetanos, onde se situa a sede do governo tibetano. Em seguida, faça o check-in no hotel. À noite, se quiser, poderá fazer um passeio pelo Kotwali Bazaar, a região mais vibrante de Dharamsala, e conhecer o charmoso comércio exótico, típico de cidades pequenas indianas. Os produtos locais atraem muitos visitantes. Esta é uma excelente oportunidade de interagir com os moradores e conhecer o modo de vida local.
• Pernoite em Dharamsala
Este dia será dedicado a conhecer Dharamsala. De manhã, visite o vilarejo gerido pela irmã de Sua Santidade o Dalai Lama, parcialmente financiado pelo ator Richard Gere, onde vive uma comunidade de crianças órfãs carentes refugiadas do Tibete. Descubra também Tsug-Lag-Khang, a catedral principal. Também chamada de Jokhang, este templo simples e funcional serve como um substituto em miniatura do templo de Lhasa do século VII, que felizmente continua pacífico e fascinante. Localizado em frente à residência do Dalai Lama, Tsug-Lag-Khang é o templo mais importante da região, e o principal templo budista fora do Tibete. Conheça as três representações principais: uma estátua Shakyamuni de Buddha, em bronze dourado com 3 metros de altura; uma estátua de Avalokitesvara, o Buddha da Compaixão, do qual o Dalai Lama seria a encarnação; e outra uma de Padmasambhava, que introduziu o budismo no Tibete no século VIII. Avalokitesvara e Padmasambhava estão voltados para a direção do Tibete. Também em Tsuglag Khang há uma coleção de textos sagrados conhecidos como Khagyur e Tengyur. Os Khagyur são os ensinamentos de Buddha, e os Tengyur são comentários de estudiosos indianos e tibetanos sobre o Khagyur. A uma hora de viagem de McLeod Ganj está o Instituto Tibetano de Artes Performáticas (TIPA), dedicado ao estudo e à preservação das tradições de ópera, música e dança tibetanas, e ensina principalmente a dança tibetana Ihamo tradicional do Tibete. O local é um dos primeiros assentamentos estabelecidos pelo Dalai Lama após sua chegada à região.
• Pernoite em Dharamsala
Em McLeod Ganj, a vida gira em torno dos templos que se comunicam com a residência privada do Dalai Lama, cujo acesso é proibido.
Um bom local para descobrir o cotidiano dos lhamas, e conhecer as tradições artísticas, espirituais e do budismo, é o complexo que compreende o Monastério Namgyal e o Templo Tsuglag Khang. Você verá monges conversando e preparando mandalas coloridas na areia em estado meditativo. Mandalas são diagramas geométricos utilizados durante o ritual de iluminação espiritual Kalachakra que simbolizam o universo. No final da cerimónia, estas obras complexas são destruídas. O mosteiro abriga várias relíquias trazidas de Lhasa durante a Revolução Cultural, como a estátua do ídolo Guru Padmasambhav de 1.500 anos de idade e uma representação em tamanho natural de Avalokiteshvara. Em seguida, conheça o Instituto Norbulingka, descubra técnicas inusitadas e a incrível paciência exigida na confecção do artesanato tibetano. Um passeio em suas instalações permite que você conheça a o processo de fabricação de thangkas, as tapeçarias tântricas coloridas. Conheça também como são elaboradas as pinturas, os objetos de metal, móveis e roupas tradicionais.
O belo Templo Seat of Happiness , chamado de a Morada da Felicidade, apresenta murais impressionantes e uma manifestação de Buddha Sakyamuni em cobre dourado, criada pelo mestre escultor Pemba Dorje de Norbulingka, uma dos maiores fora do Tibete. Esta tarde, visite o Museu de Arte de Kangra. Conheça tesouros artísticos do artesanato e artefatos do vale de Kangra, que remontam ao século V. O museu também inclui uma galeria com pinturas de Kangra em miniatura, e uma coleção de esculturas, cerâmicas e outras preciosidades históricas da humanidade.
• Pernoite em Dharamsala
Após o café da manhã, siga na estrada por aproximadamente 4 horas até a cidade de Amritsar, com chegada prevista durante a tarde. Faça o check-in no hotel, e visite o Golden Temple, o Templo Dourado. Conhecer esse templo banhado a ouro é uma experiência fantástica em todos os momentos do dia, mas ao pôr do sol parece ser ainda mais bonito. Para os sikhs é importante visitar o templo e banhar-se em seu açude ao menos uma vez na vida, uma experiência única e espiritual. Cantar é natural para os sikhs, e próximo ao Golden Temple Harmandir, seu local mais sagrado, eles cantam versos do Guru Granth Sahib, o livro sagrado. E no primeiro andar do templo, três Granthis do templo leem escrituras continuamente, pois, para eles, as atividades devocionais devem ser contínuas para que perdure a paz e a unidade mundial. Um lado do açude possui 63 assentos reservados aos peregrinos hindus. Para ter direito a acessá-los, é preciso ter visitado todos os locais sagrados da religião hindu. Não deixe de visitar o Langar Khana, conhecer a cozinha comunitária e provar a sopa servida durante as 24 horas do dia. No final do dia, membros da comunidade sikh chegam de todas as comunidades vizinhas. Trabalhar por um curto período no Langar é considerado um dever sagrado. Retorne ao hotel após o passeio noturno no templo.
• Pernoite em Amritsar
Esta manhã, você poderá visitar o Templo Dourado novamente. Após um almoço tranquilo, visite também Jallianwala Bagh, o local onde ocorreu uma das tragédias do motim indiano de 1857. À tarde, siga para a fronteira de Wagah, conhecida como o “muro de Berlim da Ásia”, entre a Índia e o Paquistão. Desde 1959, a cada noite uma cerimônia é realizada para “baixar as bandeiras”, com o desfile militar da Força de Segurança da Fronteira (BSF) da Índia e soldados de guarda do Paquistão. Ao final, o público aplaude as tropas militares de cada país em seus uniformes oficiais e turbantes coloridos, em ambos os lados da fronteira. Durante outros momentos do dia, oficiais dos dois países se deslocam entre os lados da fronteira para assuntos cotidianos.
• Pernoite em Amritsar
Esta manhã, despeça-se de Amritsar e siga no traslado ao aeroporto doméstico para Varanasi, com voo de conexão em Delhi. Na chegada a Varanasi, traslado ao hotel. Uma das sete cidades sagradas da Índia, Varanasi é certamente a mais importante de todas elas, e por isso os devotos hindus visitam a cidade ao menos uma vez na vida. Acredita-se que se você é cremado em Varanasi, será liberado do ciclo interminável de renascimento. Varanasi é também a cidade mais antiga do mundo, com uma história que remonta a 2500 aC. Após o check-in, faça um passeio pelo centro histórico, ou siga pela margem do rio até os ghats. Chegaremos a tempo para a cerimônia noturna de Aarti, em que os sacerdotes realizam um ritual para adormecer a deusa do rio Ganges e protegê-la de todos os males. A cerimônia será assistida a bordo de um barco de passeio, e você conhecerá alguns dos 90 ghats.
• Pernoite em Varanasi
Para os Hindus, o nascer e o pôr do sol são os momentos mais importantes do dia. Ao amanhecer, faça um passeio de barco pelo sagrado rio Ganges. Milhares de pessoas vem ao rio saudar o sol nascente nesta cidade de peregrinos. Observe os fiéis se banhando e os yogues meditando nos ghats, os degraus que levam à margem do rio. Perceba a atmosfera atemporal extraordinária que remete ao passado. Após o café da manhã, faça um passeio pelo centro histórico da cidade, e assista aos rituais fascinantes do hinduísmo.
Observe os vendedores de guirlandas, incensos e outros itens usados na adoração, e faça uma caminhada pelos becos estreitos, entre os personagens exóticos que passeiam a pé, de patinete ou riquixá, caminhando próximo às vacas sagradas, até as margens do sagrado rio Ganges. Embarque novamente em outro passeio pelo rio sagrado e visite templos antigos, palácios abandonados e o local onde as pessoas aguardam a cremação de seus entes queridos. Mais tarde, siga no traslado ao aeroporto e embarque no voo para Khajuraho. Este pequeno vilarejo possui um importante complexo de templos construídos entre 950 e 1050 dC durante a dinastia Chandela. Dos 85 templos originais, apenas 25 ainda perduram, e cada obra-prima é dedicada a uma divindade específica. A presença de esculturas eróticas nos templos resultou em muitas teorias diferentes, apesar de representarem menos de 10% do total de esculturas. Passe a tarde toda explorando os templos; suas esculturas únicas demonstram sua grande sensibilidade e o amor à vida, um aspecto fundamental do hinduísmo.
• Pernoite em Khajuraho
Após o café da manhã, siga para Orchha. O trajeto leva em média 4 horas. Orchha é um maravilhoso exemplo de palácio fortificado medieval. Próximo ao encontro dos rios Betwa e Jamni, entre as muralhas da torre se situam magníficos jardins, portões, pavilhões e templos. O salão da audiência Raj Mahal é um exemplo da arquitetura Bundela Rajput. Observe os belos murais em suas paredes e tetos, ilustrando temas religiosos seculares. O Jehangir Mahal foi construído no século XVII e congrega os estilos hindu e muçulmano. Ao redor do pátio central se situam os apartamentos reais de três andares, com magníficas cúpulas, arcos e varandas suspensas. Os azulejos decorativos na cor azul turquesa e as telas de treliça concedem ao palácio uma delicada sensação refrescante. Do outro lado do rio, os pavilhões Chhatris, apesar de não terem sido restaurados, são locais agradáveis para um passeio à tarde, mas os palácios possuem a melhor vista panorâmica. Almoce antes de prosseguir para Gwalior, o trajeto leva três horas, com chegada prevista para a noite, diretamente ao hotel. A noite é livre.
• Pernoite em Gwalior
O Marajá de Gwalior foi um dos cinco marajás a ter recebido uma saudação de 21 armas pelos britânicos, em recompensa por sua lealdade durante o motim de 1857. Após a abolição do imposto para despesas da monarquia, a família real passou a desempenhar um papel importante na política indiana. Gwalior é dominado pelo forte colorido em um penhasco íngreme, quase inacessível. Seu tamanho é impressionante, o primeiro imperador mogol Babur o descreveu como "A mais preciosa entre as fortalezas". Entre seus principais tesouros estão as inspiradoras esculturas Jain, os templos jainistas e hindus e o encantador palácio Man Mandir em arenito. Decorado com parapeitos ornamentais e cúpulas, sua fachada é coberta de azulejos azuis, verdes e amarelo dourados, ornamentado com figuras de animais e flores. Ao redor do pátio, quartos lindamente decorados com entradas rebaixadas, indicam que eles teriam sido habitados pela realeza. A parede sul ainda possui ornamentos antigos, com frisos coloridos em alto relevo. Neste portão, todas as noites há um espetáculo de som e luz para os turistas. O Jai Vilas Palace é um monumento muito mais recente. Projetado pelo tenente-coronel Sir Michael Filose em 1872, parece um palazzo italiano em arenito com pintura decorativa marmorizada. Parte do palácio é a atual residência do marajá, e 35 quartos abrigam o Museu Scindia, com uma coleção excêntrica de bens da realeza, itens de época e curiosidades. Conheça o extraordinário Salão Durbar, no alto de uma escadaria de cristal. Em seu interior, perceba dois candelabros, entre os maiores do mundo, cada um deles pesa 3 ½ toneladas. A sala de jantar, situada sob o Salão Durbar dos Marajás da dinastia Scindia, ainda exibe o trem prateado movido a pilhas, que transportava charutos, frutas secas e bebidas em torno da mesa após o jantar.
• Pernoite em Gwalior
Embarque no trem Bhopal Shatabdi esta manhã para Bhopal, a capital do estado de Madhya Pradesh. Fundada no século XI pelo rei Bhoj da dinastia Parmara, a cidade era originalmente conhecida como Bhojpal em memória ao rei Bhoj e ao açude pal'. Quando a dinastia Parmar foi derrotada, a cidade foi tomada pelo soldado afegão Dost Mohammad Khan. Devido à falta de governantes masculinos qualificados, a dinastia feminina de rainhas Begums reinaram em Bhopal por quase 100 anos. Assim, Bhopal tornou-se o segundo maior estado muçulmano administrado por rainhas entre 1819 e 1926.
Esta tarde, após o check-in no hotel, visite Bharat Bhavan. Projetado por Charles Correa em 1982 como um centro de artes visuais e performáticas, o local abriga um museu e uma galeria de arte com pinturas tribais, esculturas e obras contemporâneas, além de uma biblioteca de poesia, e um acervo de música clássica e folclórica indiana. Os complexos deste importante monumento são o teatro Rang Mandal, o salão de música clássica Anhad, a biblioteca de poesias Vagarth, o auditório ao ar livre Bahirang, e o museu de arte Roopankar.
• Pernoite em Bhopal
Desfrute de uma excursão diurna a Sanchi, e conheça estupas e mosteiros alojados em uma colina tranquila, entre os locais budistas mais importantes da Índia, embora o próprio Buddha nunca tenha visitado a cidade. Dizem os budistas que uma quietude transcendental emana do local. A primeira estupa foi construída durante o reinado de Asoka no século III aC. Mais de um século depois, seu tamanho foi duplicado, 75 anos depois foram incorporados portões, e finalmente após 450 anos quatro figuras de Buddha foram acrescentadas, uma em frente a cada porta de entrada escalonada, pois acreditava-se que os espíritos malignos viajam apenas em linha reta. Ao redor da “Grande Estupa” há várias outras em menor escala. No século XIV Sanchi foi abandonada, e em 1818, foi redescoberta pelo general Taylor, um ano antes das cavernas de Ajanta terem sido encontradas. Caçadores de tesouros destruíram grande parte da estupa, mas ainda restam algumas esculturas no local. As primeiras esculturas decorativas no local foram realizadas em madeira e marfim, apesar de que os artesãos de Sanchi conseguiram manter suas habilidades esculturais em arenito. As esculturas ilustram cenas da vida cotidiana de Buddha, eventos importantes da história do budismo e contos do "Jataka", sobre a encarnação anterior de Buddha. Quatro portais ilustram as sete encarnações de Buddha, a Roda do Dharma e o seu nascimento – são lindas escultras. Noite no hotel Noor nos Sabah em Bhopal.
• Pernoite em Bhopal
Hoje, acorde cedo para visitar um dos maiores tesouros arqueológicos da região. O Bhimbetka Hill é o sítio arqueológico que possui a coleção de pinturas pré-históricas mais importante do sul da Ásia. O local da descoberta realizada por VS Wakankar em 1957, é uma densa floresta desídua, com mais de 30 espécies de árvores com frutos e flores comestíveis, cercada de uma grande diversidade de aves e nascentes de rios, e mais de 1000 cavernas habitadas durante a Idade da Pedra. Seus vestígios mais marcantes são as pinturas pré-históricas nas paredes e tetos de seus mais de 500 abrigos. As cores dominantes nas ilustrações são o vermelho e o branco, com toques de verde e amarelo. As pinturas datam de três períodos diferentes. As do Paleolítico Superior retratam animais de grande porte, nas cores branco, vermelho escuro e linhas verdes. As figuras de animais mesolíticos são menores e retratam temas de caça, geralmente em vermelho. Desenhos de linhas simples representam seres humanos montando e dançando em grupos. Ocasionalmente mulheres são representadas com crianças. O período posterior, provavelmente dos primeiros séculos dC, é bem diferente, observe as cenas de batalha com homens montados em elefantes e cavalos segurando lanças, escudos, arco e flechas, nas cores verde e amarelo. Representações religiosas de Ganesh e Shiva também aparecem junto às árvores e flores. À tarde, retorne à cidade. Noite livre.
• Pernoite em Bhopal
Após o café da manhã, siga no trajeto de aproximadamente 6 horas até Maheshwar. Localizada na Índia central, esta cidade-templo é mencionada nos épicos Ramayana e Mahabharata. Amplamente restaurada pela venerada rainha Holkar Rani Ahilya Bai de Indore, esta cidade do século XVIII é conhecida pelos seus ghats de banho e templos escalonados com varandas e portas lindamente ornamentadas. O Forte Ahilya, onde você estará hospedado, foi restaurado por Richard e Pamela Holkar, descendentes da rainha Holkar Ahilya Bai, um casal muito erudito e cosmopolita. Richard também é chef de cozinha gourmet e prepara diariamente pratos especiais com ingredientes cultivados em sua propriedade. Na chegada, faça o check-in nas acomodações do forte e o resto do dia é livre.
• Pernoite em Maheshwar
Construído às margens do rio Narmada, considerado sagrado pelos hindus, o forte se situa em um cenário fabuloso. O templo e os degraus (ghats) ao longo do rio criam uma atmosfera tranquila, pode-se ouvir ao longe som de cânticos e sinos que emanam dos templos. Após o café da manhã, visite Maheshwari, a cidade é muito famosa pela produção de tecidos de algodão finíssimo e teares de seda. A tecelagem foi retomada pelos membros da atual família real, e comunidades trabalham ao lado do forte. Se houver interesse, você poderá conhecer a escola local, construída para as famílias dos tecelões. Durante o pôr do sol, faça um passeio de barco pelos ghats e admire a vista espetacular.
• Pernoite em Maheshwar
Hoje, após uma hora e meia de viagem você chegará a Mandu. Conheça a arquitetura islâmica na Índia, menos ornamentada que as construções do império mogol.
No início do século XIV, a cidade foi dominada pela dinastia muçulmana Khalji de Delhi, e renomeada como Shadiabad, a “Cidade da Alegria”. Em 1405, o rei islâmico Hoshang Shah a tornou sua capital, sob o governo do famoso sultão Mahmud Khalji, o mais famoso dos governantes da dinastia Khalji. O fato ocasionou o renascimento das artes e da literatura, e estimulou o desenvolvimento das comunidades hindis e a prática das religiões jainista e hindu.
Mandu continuou a prosperar durante a década de 1500, mas gradualmente perdeu o controle muçulmano para o clã hinduísta Maratha. O edifício islâmico mais antigo na cidade é a Mesquita de Dilawar Khan. O “Palácio Barco” Jahaz Mahal reflete a paixão dos muçulmanos pelo romantismo. Construído para abrigar o harém do Sultão Ghiyas-ud-Din, seu projeto arquitetônico com lindos quiosques dão a impressão de se estar em um poderoso barco, “tripulado” apenas por mulheres, algumas vindas de lugares distantes, como o império turco e etíope. O harém é composto de três grandes salões e uma belíssima banheira. Observe a cúpula, a delicada treliça de mármore, os pórticos, os tribunais e as torres. A tumba de Hoshang Shah é o primeiro monumento em mármore da Índia, um exemplar importante que retrata a requintada arquitetura afegã em suas elegantes cúpulas, pátios, torres, pórticos e painéis decorativos.
Dizem que Shah Jahan teria pedido aos seus arquitetos que estudassem este túmulo para que se inspirarem ao projetar o Taj Mahal. A mesquita Jama Masjid, construída pelo monarca Hoshang Shah, foi inspirada na grande mesquita de Damasco, e levou três gerações para ser finalizada. Conheça o imponente Salão de Orações, e as fileiras de arcos e pilares que sustentam o teto de suas três cúpulas grandes e 58 menores. Observe o nicho central mihrab, lindamente decorado. Nas laterais, observe também os trechos do Alcorão em árabe nas letras entrelaçadas.
Indore fica a 2 horas da cidade. Siga diretamente ao aeroporto, e embarque no voo para Delhi. Na chegada, traslado ao hotel.
• Pernoite em Delhi
Dia livre. Mais tarde, nosso representante irá auxiliá-lo no traslado ao aeroporto internacional para o embarque em seu voo internacional. Namastê!
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Dia 1
Delhi
Chegada a Delhi. Após passar pela alfândega e imigração, nosso representante irá recebê-lo no saguão de desembarque do aeroporto e seguirá com você no traslado ao seu hotel.
• Pernoite em Delhi
Dia 2
Delhi
Após o café da manhã, comece sua visita em Old Delhi, a parte antiga da cidade. Descubra o emblemático Forte Vermelho que se estende por 2.000 metros. Em seguida, faça um passeio pelo animado mercado Chandni Chowk e explore Jama Masjid, a maior mesquita da Índia. Deguste a autêntica culinária mogol parte integrante da gastronomia indiana, e visite o Raj Ghat, o memorial que marca o local de cremação de Mahatma Gandhi. Em seguida, admire o Qutb Minar, o mais alto minarete de tijolos do mundo, consagrado como Patrimônio Mundial da UNESCO, e visite a Tumba de Humayun, também patrimônio da UNESCO, o primeiro jardim tumba do subcontinente indiano cujo estilo arquitetônico inspirou o projeto do Taj Mahal. Descubra também “New Delhi Imperial”, suas grandes avenidas arborizadas e edifícios principais. Outras atrações imperdíveis incluem a Praça Connaught, o Palácio Presidencial e o portal India Gate.
• Pernoite em Delhi
Dia 3
Delhi - Dharamsala
Pela manhã, embarque no voo para Dharamsala. A cidade divide-se em duas partes: há 1650 m de altitude, visite o mosteiro, a escola tibetana e a biblioteca. Na outra parte, se situa o centro administrativo. O distrito de Mcleod Ganj, nomeado em homenagem a David McLeod, vice-governador de Punjab da época do domínio britânico, é atualmente chamado de Little Lhasa devido à sua grande população de refugiados tibetanos, onde se situa a sede do governo tibetano. Em seguida, faça o check-in no hotel. À noite, se quiser, poderá fazer um passeio pelo Kotwali Bazaar, a região mais vibrante de Dharamsala, e conhecer o charmoso comércio exótico, típico de cidades pequenas indianas. Os produtos locais atraem muitos visitantes. Esta é uma excelente oportunidade de interagir com os moradores e conhecer o modo de vida local.
• Pernoite em Dharamsala
Dia 4
Dharamsala
Este dia será dedicado a conhecer Dharamsala. De manhã, visite o vilarejo gerido pela irmã de Sua Santidade o Dalai Lama, parcialmente financiado pelo ator Richard Gere, onde vive uma comunidade de crianças órfãs carentes refugiadas do Tibete. Descubra também Tsug-Lag-Khang, a catedral principal. Também chamada de Jokhang, este templo simples e funcional serve como um substituto em miniatura do templo de Lhasa do século VII, que felizmente continua pacífico e fascinante. Localizado em frente à residência do Dalai Lama, Tsug-Lag-Khang é o templo mais importante da região, e o principal templo budista fora do Tibete. Conheça as três representações principais: uma estátua Shakyamuni de Buddha, em bronze dourado com 3 metros de altura; uma estátua de Avalokitesvara, o Buddha da Compaixão, do qual o Dalai Lama seria a encarnação; e outra uma de Padmasambhava, que introduziu o budismo no Tibete no século VIII. Avalokitesvara e Padmasambhava estão voltados para a direção do Tibete. Também em Tsuglag Khang há uma coleção de textos sagrados conhecidos como Khagyur e Tengyur. Os Khagyur são os ensinamentos de Buddha, e os Tengyur são comentários de estudiosos indianos e tibetanos sobre o Khagyur. A uma hora de viagem de McLeod Ganj está o Instituto Tibetano de Artes Performáticas (TIPA), dedicado ao estudo e à preservação das tradições de ópera, música e dança tibetanas, e ensina principalmente a dança tibetana Ihamo tradicional do Tibete. O local é um dos primeiros assentamentos estabelecidos pelo Dalai Lama após sua chegada à região.
• Pernoite em Dharamsala
Dia 5
Dharamsala
Em McLeod Ganj, a vida gira em torno dos templos que se comunicam com a residência privada do Dalai Lama, cujo acesso é proibido.
Um bom local para descobrir o cotidiano dos lhamas, e conhecer as tradições artísticas, espirituais e do budismo, é o complexo que compreende o Monastério Namgyal e o Templo Tsuglag Khang. Você verá monges conversando e preparando mandalas coloridas na areia em estado meditativo. Mandalas são diagramas geométricos utilizados durante o ritual de iluminação espiritual Kalachakra que simbolizam o universo. No final da cerimónia, estas obras complexas são destruídas. O mosteiro abriga várias relíquias trazidas de Lhasa durante a Revolução Cultural, como a estátua do ídolo Guru Padmasambhav de 1.500 anos de idade e uma representação em tamanho natural de Avalokiteshvara. Em seguida, conheça o Instituto Norbulingka, descubra técnicas inusitadas e a incrível paciência exigida na confecção do artesanato tibetano. Um passeio em suas instalações permite que você conheça a o processo de fabricação de thangkas, as tapeçarias tântricas coloridas. Conheça também como são elaboradas as pinturas, os objetos de metal, móveis e roupas tradicionais.
O belo Templo Seat of Happiness , chamado de a Morada da Felicidade, apresenta murais impressionantes e uma manifestação de Buddha Sakyamuni em cobre dourado, criada pelo mestre escultor Pemba Dorje de Norbulingka, uma dos maiores fora do Tibete. Esta tarde, visite o Museu de Arte de Kangra. Conheça tesouros artísticos do artesanato e artefatos do vale de Kangra, que remontam ao século V. O museu também inclui uma galeria com pinturas de Kangra em miniatura, e uma coleção de esculturas, cerâmicas e outras preciosidades históricas da humanidade.
• Pernoite em Dharamsala
Dia 6
Dharamsala - Amritsar
Após o café da manhã, siga na estrada por aproximadamente 4 horas até a cidade de Amritsar, com chegada prevista durante a tarde. Faça o check-in no hotel, e visite o Golden Temple, o Templo Dourado. Conhecer esse templo banhado a ouro é uma experiência fantástica em todos os momentos do dia, mas ao pôr do sol parece ser ainda mais bonito. Para os sikhs é importante visitar o templo e banhar-se em seu açude ao menos uma vez na vida, uma experiência única e espiritual. Cantar é natural para os sikhs, e próximo ao Golden Temple Harmandir, seu local mais sagrado, eles cantam versos do Guru Granth Sahib, o livro sagrado. E no primeiro andar do templo, três Granthis do templo leem escrituras continuamente, pois, para eles, as atividades devocionais devem ser contínuas para que perdure a paz e a unidade mundial. Um lado do açude possui 63 assentos reservados aos peregrinos hindus. Para ter direito a acessá-los, é preciso ter visitado todos os locais sagrados da religião hindu. Não deixe de visitar o Langar Khana, conhecer a cozinha comunitária e provar a sopa servida durante as 24 horas do dia. No final do dia, membros da comunidade sikh chegam de todas as comunidades vizinhas. Trabalhar por um curto período no Langar é considerado um dever sagrado. Retorne ao hotel após o passeio noturno no templo.
• Pernoite em Amritsar
Dia 7
Amritsar
Esta manhã, você poderá visitar o Templo Dourado novamente. Após um almoço tranquilo, visite também Jallianwala Bagh, o local onde ocorreu uma das tragédias do motim indiano de 1857. À tarde, siga para a fronteira de Wagah, conhecida como o “muro de Berlim da Ásia”, entre a Índia e o Paquistão. Desde 1959, a cada noite uma cerimônia é realizada para “baixar as bandeiras”, com o desfile militar da Força de Segurança da Fronteira (BSF) da Índia e soldados de guarda do Paquistão. Ao final, o público aplaude as tropas militares de cada país em seus uniformes oficiais e turbantes coloridos, em ambos os lados da fronteira. Durante outros momentos do dia, oficiais dos dois países se deslocam entre os lados da fronteira para assuntos cotidianos.
• Pernoite em Amritsar
Dia 8
Amritsar-Varanasi, via Delhi
Esta manhã, despeça-se de Amritsar e siga no traslado ao aeroporto doméstico para Varanasi, com voo de conexão em Delhi. Na chegada a Varanasi, traslado ao hotel. Uma das sete cidades sagradas da Índia, Varanasi é certamente a mais importante de todas elas, e por isso os devotos hindus visitam a cidade ao menos uma vez na vida. Acredita-se que se você é cremado em Varanasi, será liberado do ciclo interminável de renascimento. Varanasi é também a cidade mais antiga do mundo, com uma história que remonta a 2500 aC. Após o check-in, faça um passeio pelo centro histórico, ou siga pela margem do rio até os ghats. Chegaremos a tempo para a cerimônia noturna de Aarti, em que os sacerdotes realizam um ritual para adormecer a deusa do rio Ganges e protegê-la de todos os males. A cerimônia será assistida a bordo de um barco de passeio, e você conhecerá alguns dos 90 ghats.
• Pernoite em Varanasi
Dia 9
Varanasi - Khajuraho
Para os Hindus, o nascer e o pôr do sol são os momentos mais importantes do dia. Ao amanhecer, faça um passeio de barco pelo sagrado rio Ganges. Milhares de pessoas vem ao rio saudar o sol nascente nesta cidade de peregrinos. Observe os fiéis se banhando e os yogues meditando nos ghats, os degraus que levam à margem do rio. Perceba a atmosfera atemporal extraordinária que remete ao passado. Após o café da manhã, faça um passeio pelo centro histórico da cidade, e assista aos rituais fascinantes do hinduísmo.
Observe os vendedores de guirlandas, incensos e outros itens usados na adoração, e faça uma caminhada pelos becos estreitos, entre os personagens exóticos que passeiam a pé, de patinete ou riquixá, caminhando próximo às vacas sagradas, até as margens do sagrado rio Ganges. Embarque novamente em outro passeio pelo rio sagrado e visite templos antigos, palácios abandonados e o local onde as pessoas aguardam a cremação de seus entes queridos. Mais tarde, siga no traslado ao aeroporto e embarque no voo para Khajuraho. Este pequeno vilarejo possui um importante complexo de templos construídos entre 950 e 1050 dC durante a dinastia Chandela. Dos 85 templos originais, apenas 25 ainda perduram, e cada obra-prima é dedicada a uma divindade específica. A presença de esculturas eróticas nos templos resultou em muitas teorias diferentes, apesar de representarem menos de 10% do total de esculturas. Passe a tarde toda explorando os templos; suas esculturas únicas demonstram sua grande sensibilidade e o amor à vida, um aspecto fundamental do hinduísmo.
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Dia 10
Khajuraho - Gwalior, via Orchha
Após o café da manhã, siga para Orchha. O trajeto leva em média 4 horas. Orchha é um maravilhoso exemplo de palácio fortificado medieval. Próximo ao encontro dos rios Betwa e Jamni, entre as muralhas da torre se situam magníficos jardins, portões, pavilhões e templos. O salão da audiência Raj Mahal é um exemplo da arquitetura Bundela Rajput. Observe os belos murais em suas paredes e tetos, ilustrando temas religiosos seculares. O Jehangir Mahal foi construído no século XVII e congrega os estilos hindu e muçulmano. Ao redor do pátio central se situam os apartamentos reais de três andares, com magníficas cúpulas, arcos e varandas suspensas. Os azulejos decorativos na cor azul turquesa e as telas de treliça concedem ao palácio uma delicada sensação refrescante. Do outro lado do rio, os pavilhões Chhatris, apesar de não terem sido restaurados, são locais agradáveis para um passeio à tarde, mas os palácios possuem a melhor vista panorâmica. Almoce antes de prosseguir para Gwalior, o trajeto leva três horas, com chegada prevista para a noite, diretamente ao hotel. A noite é livre.
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Dia 11
Gwalior
O Marajá de Gwalior foi um dos cinco marajás a ter recebido uma saudação de 21 armas pelos britânicos, em recompensa por sua lealdade durante o motim de 1857. Após a abolição do imposto para despesas da monarquia, a família real passou a desempenhar um papel importante na política indiana. Gwalior é dominado pelo forte colorido em um penhasco íngreme, quase inacessível. Seu tamanho é impressionante, o primeiro imperador mogol Babur o descreveu como "A mais preciosa entre as fortalezas". Entre seus principais tesouros estão as inspiradoras esculturas Jain, os templos jainistas e hindus e o encantador palácio Man Mandir em arenito. Decorado com parapeitos ornamentais e cúpulas, sua fachada é coberta de azulejos azuis, verdes e amarelo dourados, ornamentado com figuras de animais e flores. Ao redor do pátio, quartos lindamente decorados com entradas rebaixadas, indicam que eles teriam sido habitados pela realeza. A parede sul ainda possui ornamentos antigos, com frisos coloridos em alto relevo. Neste portão, todas as noites há um espetáculo de som e luz para os turistas. O Jai Vilas Palace é um monumento muito mais recente. Projetado pelo tenente-coronel Sir Michael Filose em 1872, parece um palazzo italiano em arenito com pintura decorativa marmorizada. Parte do palácio é a atual residência do marajá, e 35 quartos abrigam o Museu Scindia, com uma coleção excêntrica de bens da realeza, itens de época e curiosidades. Conheça o extraordinário Salão Durbar, no alto de uma escadaria de cristal. Em seu interior, perceba dois candelabros, entre os maiores do mundo, cada um deles pesa 3 ½ toneladas. A sala de jantar, situada sob o Salão Durbar dos Marajás da dinastia Scindia, ainda exibe o trem prateado movido a pilhas, que transportava charutos, frutas secas e bebidas em torno da mesa após o jantar.
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Dia 12
Gwalior - Bhopal
Embarque no trem Bhopal Shatabdi esta manhã para Bhopal, a capital do estado de Madhya Pradesh. Fundada no século XI pelo rei Bhoj da dinastia Parmara, a cidade era originalmente conhecida como Bhojpal em memória ao rei Bhoj e ao açude pal'. Quando a dinastia Parmar foi derrotada, a cidade foi tomada pelo soldado afegão Dost Mohammad Khan. Devido à falta de governantes masculinos qualificados, a dinastia feminina de rainhas Begums reinaram em Bhopal por quase 100 anos. Assim, Bhopal tornou-se o segundo maior estado muçulmano administrado por rainhas entre 1819 e 1926.
Esta tarde, após o check-in no hotel, visite Bharat Bhavan. Projetado por Charles Correa em 1982 como um centro de artes visuais e performáticas, o local abriga um museu e uma galeria de arte com pinturas tribais, esculturas e obras contemporâneas, além de uma biblioteca de poesia, e um acervo de música clássica e folclórica indiana. Os complexos deste importante monumento são o teatro Rang Mandal, o salão de música clássica Anhad, a biblioteca de poesias Vagarth, o auditório ao ar livre Bahirang, e o museu de arte Roopankar.
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Dia 13
Bhopal, excursion to Sanchi
Desfrute de uma excursão diurna a Sanchi, e conheça estupas e mosteiros alojados em uma colina tranquila, entre os locais budistas mais importantes da Índia, embora o próprio Buddha nunca tenha visitado a cidade. Dizem os budistas que uma quietude transcendental emana do local. A primeira estupa foi construída durante o reinado de Asoka no século III aC. Mais de um século depois, seu tamanho foi duplicado, 75 anos depois foram incorporados portões, e finalmente após 450 anos quatro figuras de Buddha foram acrescentadas, uma em frente a cada porta de entrada escalonada, pois acreditava-se que os espíritos malignos viajam apenas em linha reta. Ao redor da “Grande Estupa” há várias outras em menor escala. No século XIV Sanchi foi abandonada, e em 1818, foi redescoberta pelo general Taylor, um ano antes das cavernas de Ajanta terem sido encontradas. Caçadores de tesouros destruíram grande parte da estupa, mas ainda restam algumas esculturas no local. As primeiras esculturas decorativas no local foram realizadas em madeira e marfim, apesar de que os artesãos de Sanchi conseguiram manter suas habilidades esculturais em arenito. As esculturas ilustram cenas da vida cotidiana de Buddha, eventos importantes da história do budismo e contos do "Jataka", sobre a encarnação anterior de Buddha. Quatro portais ilustram as sete encarnações de Buddha, a Roda do Dharma e o seu nascimento – são lindas escultras. Noite no hotel Noor nos Sabah em Bhopal.
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Dia 14
Bhopal
Hoje, acorde cedo para visitar um dos maiores tesouros arqueológicos da região. O Bhimbetka Hill é o sítio arqueológico que possui a coleção de pinturas pré-históricas mais importante do sul da Ásia. O local da descoberta realizada por VS Wakankar em 1957, é uma densa floresta desídua, com mais de 30 espécies de árvores com frutos e flores comestíveis, cercada de uma grande diversidade de aves e nascentes de rios, e mais de 1000 cavernas habitadas durante a Idade da Pedra. Seus vestígios mais marcantes são as pinturas pré-históricas nas paredes e tetos de seus mais de 500 abrigos. As cores dominantes nas ilustrações são o vermelho e o branco, com toques de verde e amarelo. As pinturas datam de três períodos diferentes. As do Paleolítico Superior retratam animais de grande porte, nas cores branco, vermelho escuro e linhas verdes. As figuras de animais mesolíticos são menores e retratam temas de caça, geralmente em vermelho. Desenhos de linhas simples representam seres humanos montando e dançando em grupos. Ocasionalmente mulheres são representadas com crianças. O período posterior, provavelmente dos primeiros séculos dC, é bem diferente, observe as cenas de batalha com homens montados em elefantes e cavalos segurando lanças, escudos, arco e flechas, nas cores verde e amarelo. Representações religiosas de Ganesh e Shiva também aparecem junto às árvores e flores. À tarde, retorne à cidade. Noite livre.
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Dia 15
Bhopal - Maheshwar
Após o café da manhã, siga no trajeto de aproximadamente 6 horas até Maheshwar. Localizada na Índia central, esta cidade-templo é mencionada nos épicos Ramayana e Mahabharata. Amplamente restaurada pela venerada rainha Holkar Rani Ahilya Bai de Indore, esta cidade do século XVIII é conhecida pelos seus ghats de banho e templos escalonados com varandas e portas lindamente ornamentadas. O Forte Ahilya, onde você estará hospedado, foi restaurado por Richard e Pamela Holkar, descendentes da rainha Holkar Ahilya Bai, um casal muito erudito e cosmopolita. Richard também é chef de cozinha gourmet e prepara diariamente pratos especiais com ingredientes cultivados em sua propriedade. Na chegada, faça o check-in nas acomodações do forte e o resto do dia é livre.
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Dia 16
Maheshwar
Construído às margens do rio Narmada, considerado sagrado pelos hindus, o forte se situa em um cenário fabuloso. O templo e os degraus (ghats) ao longo do rio criam uma atmosfera tranquila, pode-se ouvir ao longe som de cânticos e sinos que emanam dos templos. Após o café da manhã, visite Maheshwari, a cidade é muito famosa pela produção de tecidos de algodão finíssimo e teares de seda. A tecelagem foi retomada pelos membros da atual família real, e comunidades trabalham ao lado do forte. Se houver interesse, você poderá conhecer a escola local, construída para as famílias dos tecelões. Durante o pôr do sol, faça um passeio de barco pelos ghats e admire a vista espetacular.
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Dia 17
Maheshwar
Hoje, após uma hora e meia de viagem você chegará a Mandu. Conheça a arquitetura islâmica na Índia, menos ornamentada que as construções do império mogol.
No início do século XIV, a cidade foi dominada pela dinastia muçulmana Khalji de Delhi, e renomeada como Shadiabad, a “Cidade da Alegria”. Em 1405, o rei islâmico Hoshang Shah a tornou sua capital, sob o governo do famoso sultão Mahmud Khalji, o mais famoso dos governantes da dinastia Khalji. O fato ocasionou o renascimento das artes e da literatura, e estimulou o desenvolvimento das comunidades hindis e a prática das religiões jainista e hindu.
Mandu continuou a prosperar durante a década de 1500, mas gradualmente perdeu o controle muçulmano para o clã hinduísta Maratha. O edifício islâmico mais antigo na cidade é a Mesquita de Dilawar Khan. O “Palácio Barco” Jahaz Mahal reflete a paixão dos muçulmanos pelo romantismo. Construído para abrigar o harém do Sultão Ghiyas-ud-Din, seu projeto arquitetônico com lindos quiosques dão a impressão de se estar em um poderoso barco, “tripulado” apenas por mulheres, algumas vindas de lugares distantes, como o império turco e etíope. O harém é composto de três grandes salões e uma belíssima banheira. Observe a cúpula, a delicada treliça de mármore, os pórticos, os tribunais e as torres. A tumba de Hoshang Shah é o primeiro monumento em mármore da Índia, um exemplar importante que retrata a requintada arquitetura afegã em suas elegantes cúpulas, pátios, torres, pórticos e painéis decorativos.
Dizem que Shah Jahan teria pedido aos seus arquitetos que estudassem este túmulo para que se inspirarem ao projetar o Taj Mahal. A mesquita Jama Masjid, construída pelo monarca Hoshang Shah, foi inspirada na grande mesquita de Damasco, e levou três gerações para ser finalizada. Conheça o imponente Salão de Orações, e as fileiras de arcos e pilares que sustentam o teto de suas três cúpulas grandes e 58 menores. Observe o nicho central mihrab, lindamente decorado. Nas laterais, observe também os trechos do Alcorão em árabe nas letras entrelaçadas.
Indore fica a 2 horas da cidade. Siga diretamente ao aeroporto, e embarque no voo para Delhi. Na chegada, traslado ao hotel.
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Dia 18
Depart Delhi
Dia livre. Mais tarde, nosso representante irá auxiliá-lo no traslado ao aeroporto internacional para o embarque em seu voo internacional. Namastê!
