Desde a época da gloriosa dinastia Lichchavi, o festival Bisket Jatra celebra o Nava Barsha, o Ano Novo do Nepal. Realizado na antiga cidade de Bhaktapur no mês de abril, o festival marca o antigo Nava Barsha solar, sendo o único festival que não segue o calendário nepalês baseado na lua. O Bisket Jatra começa quatro dias antes do início do Ano Novo nepalês e é comemorado por mais cinco dias. Segundo a lenda, este festival celebra a morte de uma serpente.
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Desde a época da gloriosa dinastia Lichchavi, o festival Bisket Jatra celebra o Nava Barsha, o Ano Novo do Nepal. Realizado na antiga cidade de Bhaktapur no mês de abril, o festival marca o antigo Nava Barsha solar, sendo o único festival que não segue o calendário nepalês baseado na lua. O Bisket Jatra começa quatro dias antes do início do Ano Novo nepalês e é comemorado por mais cinco dias. Segundo a lenda, este festival celebra a morte de uma serpente.
No primeiro dia, o Jatra começa de manhã cedo, após um ritual tântrico no templo de Bhairav ??em Bhaktapur em que um sacerdote oferece orações à Bhairavnath. Em seguida, a divindade é adorada pelas ruas da cidade. À tarde, ídolos de Bhairav ??e Bhadrakali, manifestações do deus hindu Shiva e da deusa mãe Devi, respectivamente, são colocadas em grandes carruagens conhecidas como rathas, e rebocadas pelos devotos sob o aplauso da multidão.
Durante o festival, é reencenado um drama tradicional transmitido ao longo dos séculos. Os rathas param para formar um cabo de guerra entre os lados leste e oeste da cidade, e descem uma estrada íngreme que leva a um rio, até uma escultura de madeira com 25 metros de altura, que simboliza a energia potencial, conhecida como lingam. Sobre ela é içada a bandeira do deus Indra. Na noite do dia seguinte, o mastro é descido, novamente em um cabo de guerra; e quando um lado cede, o Ano Novo se inicia.
As festividades terminam após vários dias de experiências de elevação espiritual, dança e alegria.
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